ISSN:2238-6408 (online)
Souleymane Sawadogo - Université Joseph Ki-Zerbo (Ouagadougou-Burkina Faso

 

 Résumé: La finalité du présent écrit, méditant la problématique de la violence en liaison avec celle du langage pour l’existence, consistera à révéler comment Éric Weil, instruit par l’histoire et la réalité, contribue à mieux faire comprendre l’originalité des parcours de la violence et du langage, comme la mise en exergue de la co-existence des inégalités légitimes et illégitimes indissociables de la hiérarchie techniquement indispensable des tâches et des rapports de suprématismes ; dans l’histoire, la réalité, la pensée, le discours et l’action. Elle conduit à analyser en entame, la peinture d’une figure d’une pré-histoire de l’originalité d’une archéologie, mettant en exergue les implications de leurs logiques contradictoires inaltérables, révélant comment la raison fut d’abord la violence dans la violence et dans le langage, tandis que le refus de la violence dans la violence et dans le langage, fut un défi contre la raison. Il s’attèlera ensuite à examiner le dualisme phénoménologique du scandale dans la totalité du discours, révélant comment tout procédé d’expression, gouverneur de ses fondamentaux et visées, héberge en lui les cellules souches de l’innocence et l’aube de la rationalisation de la violence en soi et dans le langage. Et enfin, en postulant le destin des philologies des figures historiques de la systématisation de l’indignité, il exhorte à ne jamais oublier que dans le cheminement de l’humanité indivisible, la rationalité statique-défensive, progressiste-offensive, calculatrice et stratégique de la violence en soi et dans le langage, et du langage en soi et dans la violence, a toujours existée, même étant aujourd’hui ostensiblement partout perceptible dans toutes les strates des communautés-sociétés-États.

 

Mots clés : Dualisme phénoménologique. Éric Weil. Langage. Raison. Violence.

 

Resumo: O objetivo deste artigo, que examina o problema da violência em relação ao problema da linguagem para a existência, é mostrar como Eric Weil, informado pela história e pela realidade, contribui para uma melhor compreensão da originalidade dos caminhos da violência e da linguagem, ao destacar a coexistência de desigualdades legítimas e ilegítimas que são inseparáveis da hierarquia tecnicamente indispensável das tarefas e relações do suprematismo na história, na realidade, no pensamento, no discurso e na ação. Isso nos leva a analisar, em um primeiro momento, a pintura de uma figura de uma pré-história da originalidade de uma arqueologia, destacando as implicações de suas lógicas contraditórias inalteráveis, revelando como a razão era, antes de tudo, violência na violência e na linguagem, enquanto a recusa da violência na violência e na linguagem era um desafio contra a razão. Em seguida, ele examinará o dualismo fenomenológico do escândalo na totalidade do discurso, revelando como todo processo de expressão, regido por seus fundamentos e objetivos, abriga em si as células-tronco da inocência e a aurora da racionalização da violência em si mesma e na linguagem. E, por fim, ao postular o destino das filologias como figuras históricas na sistematização da indignidade, ele nos exorta a nunca esquecer que, na jornada da humanidade indivisível, a racionalidade estático-defensiva, progressivo-ofensiva, calculista e estratégica da violência em si mesma e na linguagem, e da linguagem em si mesma e na violência, sempre existiu, embora hoje seja visivelmente perceptível em todos os lugares, em todos os estratos das comunidades-sociedades-estados.

 

Palavras-chave: Dualismo fenomenológico. Éric Weil. Linguagem. Razão. Violência.

 

Abstract: The aim of this paper, which examines the problem of violence in relation to that of language for existence, is to reveal how Éric Weil, informed by history and reality, contributes to a better understanding of the originality of the paths of violence and language, as a way of highlighting the co-existence of legitimate and illegitimate inequalities linked to the technically indispensable hierarchy of tasks and relations of supremacies; in history, reality, thought, discourse, and action. This leads us to begin by analysing the painting of a figure from the pre-history of the originality of archaeology on violence and language, emphasising the implications of their unalterable contradictory logics, revealing how reason was first violence in violence and in language, while the refusal of violence in violence and in language was a challenge to reason. He then examines the phenomenological dualism of scandal in the totality of discourse, revealing how every process of expression, governed by its principles and purposes, harbours within it the stem cells of innocence and the dawn of the rationalisation of violence and language, and in this all possibility of violence and language. And finally, by postulating the fate of the philologies of historical figures of the systematization of indignity, it exhorts never to forget that in the course of indivisible humanity, the static-defensive, progressive-offensive, calculating, and strategic rationality of violence in itself and in language, and of language in itself and in violence, has always existed, even though today it is ostentatiously perceptible everywhere in all strata of communities-societies-states.

 

Keywords: Phenomenological dualism. Éric Weil. Language. Reason. Violence.