Resumo: A filosofia alemã depois da Segunda Guerra apresenta duas correntes distintas. O debate se centra na temporalidade das questões filosóficas ou na intemporalidade das questões político-sociais. Essas duas tendências indicam uma disputa dentro da própria filosofia. A análise de Raulet mostra como essas linhas aparecem na filosofia alemã, destacando, inclusive, os personagens e escolas que perfazem o pensamento alemão até chegar a Habermas e Honneth. As políticas de reconhecimento presumem uma epistemologia capaz de diferenciar entre interculturalidade e multiculturalismo, aspecto fundamental para o diálogo intersubjetivo e o reconhecimento mútuo.
Palavras-chave: Reconhecimento; filosofia prática; Honneth e a interculturalidade.
Abstract: The period after Second World War presents two different tendencies in German Philosophy. The discussion has its center in the temporality of philosophical questions or the timelessness of the social-political questions. These two tendencies indicate a controversy inside of the philosophy. The Raulet’s analysis shows how these tendencies appear in German philosophy. He explains personages and schools in the German thought until Habermas and Honneth. The politics of recognition demands an epistemology able to distinguish between intercultural and multicultural studies, a fundamental aspect to the intersubjective dialogue and the mutual recognition.
Key-words: Recognition; Practical Philosophy; Honneth and the Intercultural Studies.