ISSN:2238-6408 (online)
Rodrigo Diaz de Vivar y Soler - FURB / Josiane Monteiro Maurício - FURB

Resumo:A finalidade deste ensaio consiste em tensionar os efeitos de articulação entre o método arqueológico, à governamentalidade e a biopolítica a partir das contribuições do intelectual francês Michel Foucault. Em um primeiro momento, destacamos os motivos pelos quais Foucault empreende, no horizonte metodológico da arqueologia, uma crítica ao estatuto do sujeito do conhecimento a partir das experiências dos enunciados, bem como estabelece nessas leituras, os elementos de uma prática de resistência aos jogos de objetivação dos sujeitos pelas estratégias de saber. O segundo momento é dedicado a pensar a correlação entre governamentalidade e biopolítica enquanto práticas de gestão das condutas dos sujeitos desde a emergência da modernidade. Nossas considerações finais, procuram explorar nesse conjunto de problematizações as possíveis fissuras, ou melhor estratégias de resistências pensadas a partir da aplicabilidade desses conceitos compreendidos como caixa de ferramentas. Mais do que nunca, a operatividade do pensamento foucaultiano nos ensina que a existência é sinônimo de embate contra os dispositivos de assujeitamentos.

 

Palavras-chave:Michel Foucault; Caixa de Ferramentas; Arqueologia; Biopolítica.

 

Abstract:This pappe rto stress the effects of articulation between the archaeological method, governmentality and biopolitics from the contributions of the French intellectual Michel Foucault. At first, we high light there as nos why Foucault under takes, in the methodological horizon of archeology, a critique of the status of the subject of knowledge from the experiences of utterances, and establishes in the sereadings the elements of a practice of resistance to games of objectification of the subjects by the knowledg estrategies. The second moment is dedicated to thinking about the correlation between governmentality and biopolitics as practices for managing the behavior of subjects since the emergence of modernity. Our final considerations seek to explore in this set of problematizations the possible cracks, or better resistance strategies thought from the applicability of the seconcepts unders tood as tool boxes. More tha never, the operativity of Foucaultian thinking teachesus that existence is synonymo us with clãs hing with subjection devices.

 

Keywords: Michel Foucault; Tool box; Archeology; Biopolitics.