Resumo: Através da relacionação de dados colhidos de diversos diálogos, este texto visa à apresentação de uma leitura unificada da concepção do “Amor Platônico”. Do Fedro, retira o estudo da paixão amorosa como argumento a favor da reminiscência e das Formas. Esta concepção é abordada no Banquete através do discurso de Diotima, no qual a scala amoris aponta o caminho que os amantes devem trilhar para chegarem ao Belo. Finalmente o Sofista, na seção dedicada ao Não-Ser (257-258), consegue fundar a experiência psíquica descrita nos outros diálogos no desdobramento e unificação da Forma do Belo em todas as coisas que ela é e não é.
Palavras-chave: Amor platônico, Reminiscência, Formas, Ontologia.
Abstract: Connecting data gathered from several dialogues, this paper aims at proposing a unified reading of “Platonic Love”. From the Phaedrus it extracts Plato‟s study of Love as an argument for anamnesis and the Forms. This conception is approached in the Symposium through Diotima‟s discourse. In it the scala amoris shows the path lovers must follow to get at the Beautiful. Finally the Sophist in the section on Not-Being (257-258) manages to ground the psychic experience of Love as the folding and unfolding of the Form of the Beautiful in all the beautiful things it is and is not.
Key Words: Platonic Love, Anamnesis, Forms, Ontology.